No meio da guerra, enquanto o sangue esfria o ardor da batalha,
o jovem, que soldadeia encarniçada luta, propõe uma solitária trégua:
e decide sublimar os sentimentos mais nobres de sua alma tão gentil
externando-os em busca de revitalizar esquecidos sinais de humanidade.
A mão que ostenta o fuzil armado e que despedaça vidas em comum,
momentaneamente repousa solidária sobre o dorso de um gatinho.
E o olhar, que era então de fera humana ainda a pouco acentuado,
resvala entre o doce da ternura e a serenidade de toda alma nobre.
Por que os senhores da guerra, os que propõem os tratados de matança,
não param seus discursos de ódio e retemperam as vozes da amizade,
para que almas jovens como essa recuperem o seu lado mais harmônico?
Por que os soldados que vão para os campos de batalha de hoje em dia
não aceitam o apelo interior de suas mentes e resolvem entrar em greve,
tanto de um lado quanto do outro, favorecendo que se estabeleça a paz?
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